
Medo é um sentimento de grande inquietação ante a noção de um perigo real ou imaginário. Isso mesmo, podemos sentir medo tanto diante de fatos reais, como o que sentimos diante de um cão bravo, como medo de “coisas imaginadas” tais como medo de um “ataque alienígena”, medo de alma penada, medo de duendes, gnomos etc. É um sentimento natural e necessário ao homem. O problema é quando ele começa a causar sofrimento e a prejudicar a vida e a carreira da pessoa. O coração dispara e a respiração se torna ofegante. Ondas de calor percorrem todo o corpo, as mãos tremem e a transpiração é tão intensa que as pessoas logo percebem sua agitação. Você tem tudo na ponta da língua para a reunião, mas, na hora H, mal consegue balbuciar uma ou duas palavras. E aquela sua grande idéia, que você não teve coragem de apresentar ao longo do encontro, é finalmente sugerida por um colega e saudada por todos como a grande solução do problema. A reunião termina e você permanece ali, frustrado e sentindo-se um banana. Uma única pergunta que o atormenta: "Por que eu não falei? Por quê?" A resposta não é nenhum mistério. Não falou porque teve medo. Medo das coisas que você imaginou que poderiam acontecer: Medo de que achassem a idéia descabida. Medo de que o considerassem incompetente. Medo de dar vexame. São muitas as histórias de profissionais talentosos que estragaram a carreira por causa do medo, assim como são inúmeros os exemplos de pessoas não tão brilhantes que, por saberem administrar bem seus medos, alcançaram posições de destaque na sociedade. É esta a questão: o problema não é o medo, o problema é não saber administrar o medo. Porque não há nada de errado em sentir medo. Trata-se, aliás, de um sentimento fundamental na vida do ser humano. É o medo de sermos atropelados, por exemplo, que nos faz olhar para os dois lados da rua antes de atravessá-la. Da mesma forma, é o medo de não cumprir o prazo dado pelo chefe que nos obriga a concentrar esforços e muitas vezes trabalhar até tarde para dar conta do recado. Até o medo de errar é normal e natural. O problema é quando ele se torna exagerado e vem associado a outros fatores como insegurança, baixa auto-estima e depressão. É nesse estágio que o medo deixa de ser um sentimento primário (como o amor e a raiva), para tornar-se algo mais complexo que necessita de cuidados.
Temos que enfrentar tudo aquilo que nos desafia. Não podemos deixar que o medo tome conte de nós.
Deus é a nossa melhor solução para enfrentar o medo, busque a ele.